![[Análises] Tarsila: Uma vida doce-amarga (Mary Del Priore) Resumidos.](https://episodes.castos.com/660078c6833215-59505987/images/2147013/c1a-085k3-gpzo0w05snow-hltw4x.jpg)
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Tarsila: Uma vida doce-amarga (Mary Del Priore)
- Amazon Portugal Store: https://www.amazon.com.br/dp/B0BGMRVSB2?tag=9natreeportugal-20
- Amazon Worldwide Store: https://global.buys.trade/Tarsila%3A-Uma-vida-doce-amarga-Mary-Del-Priore.html
- Apple Books: https://books.apple.com/us/audiobook/tarsila-uma-vida-doce-amarga/id1771464062?itsct=books_box_link&itscg=30200&ls=1&at=1001l3bAw&ct=9natree
- eBay: https://www.ebay.com/sch/i.html?_nkw=Tarsila+Uma+vida+doce+amarga+Mary+Del+Priore+&mkcid=1&mkrid=711-53200-19255-0&siteid=0&campid=5339060787&customid=9natree&toolid=10001&mkevt=1
- Leia mais: https://portugalz.top/read/B0BGMRVSB2/
#TarsiladoAmaral #modernismobrasileiro #arteepolítica #mulhernaarte #biografiacultural #históriadoBrasil #MaryDelPriore #Tarsila
Estes são os aprendizados deste livro.
Primeiramente, A formação e os primeiros anos de Tarsila, O início da vida de Tarsila do Amaral, marcada pela influência da família e do contexto rural paulista, é decisivo para compreender sua visão de mundo. Filha de fazendeiros abastados, Tarsila teve acesso a uma educação diferenciada para os padrões da época, o que lhe proporcionou contato com a cultura erudita e ambientes sociais sofisticados. Porém, mais do que isso, a convivência com a paisagem e a vida rural teria forte influência em seu imaginário visual. Desde cedo, Tarsila demonstrou inclinação para as artes, interessando-se pelo desenho e pela pintura. Sua decisão corajosa de ir estudar arte na Europa, especialmente em Paris, foi um ponto de virada não só na sua trajetória pessoal, mas também na história da arte brasileira. O contato com movimentos vanguardistas europeus, como cubismo e fauvismo, despertou nela a vontade de criar uma identidade artística autenticamente brasileira, unindo técnica inovadora e referências de sua terra natal. Estes anos de formação cultivaram tanto seu olhar inovador quanto a ousadia que caracterizaria toda a sua carreira.
Em segundo lugar, O papel de Tarsila no Modernismo Brasileiro, Parte fundamental do Grupo dos Cinco, ao lado de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti e Menotti Del Picchia, Tarsila do Amaral ajudou a consolidar o movimento modernista no Brasil. O Modernismo buscava romper com padrões estéticos tradicionais e valorizar elementos nacionais, incorporando novidades da arte internacional. Tarsila, com seu estilo marcante e uso de cores vibrantes, deu rosto e identidade ao modernismo brasileiro, sendo responsável por obras que hoje são ícones, como Abaporu e Antropofagia. O livro aprofunda como Tarsila rompeu barreiras de gênero e classe, destacando-se num espaço predominantemente masculino e elitista. Sua produção foi marcada pela intenção de representar o Brasil profundo, suas cores, formas e figuras populares, mas sem perder de vista referências universais. O entrelaçamento de sua obra com o contexto social e político da época faz com que sua arte seja também um documento histórico do Brasil em transformação.
Em terceiro lugar, As relações afetivas e as influências pessoais, A vida amorosa de Tarsila, como apresenta Mary Del Priore, teve papel crucial em sua obra e em sua trajetória. Ela viveu amores intensos e controversos, como o casamento com Oswald de Andrade, escritor e ensaísta modernista, cuja relação foi marcada por grande afinidade intelectual e também por turbulências. As trocas criativas entre eles resultaram em parcerias artísticas inovadoras, e o movimento antropofágico, por exemplo, emergiu em grande parte dessa dinâmica afetivo-intelectual. Contudo, esses relacionamentos também trouxeram desafios, sofrimentos e decepções que tiveram reflexos tanto biográficos quanto artísticos. As escolhas e perdas afetivas moldaram sua visão do mundo, seu desejo de emancipação e seu engajamento, especialmente em temas ligados à condição feminina. O livro retrata como Tarsila foi uma mulher à frente de seu tempo, buscando liberdade pessoal, o que era ainda mais significativo numa sociedade marcada pelo conservadorismo.
Em quarto lugar, Arte, política e resistência, Tarsila não foi apenas uma espectadora dos grandes acontecimentos de sua época, mas esteve envolvida em discussões e movimentos políticos. Na década de 1930, ela se aproximou de círculos ligados ao comunismo e engajou-se em causas sociais, inclusive sendo presa e interrogada. Sua obra artística também refletiu preocupações sociais, especialmente após sua imersão na realidade brasileira pós-segunda viagem à União Soviética. O engajamento político da artista revela uma sensibilidade diante das desigualdades sociais e das injustiças, o que se traduziu tanto em sua produção artística quanto em suas ações e palavras. Del Priore expõe como Tarsila equilibrou a criatividade e o ativismo, buscando por meio da arte transformar sua visão de mundo em ferramenta de resistência e expressão, sem nunca perder o refinamento estético. É notável como sua trajetória mostra a arte como espaço de luta e afirmação, inclusive num período em que a repressão política era severa.
Por último, Legado: Tarsila e o papel da mulher na arte e na sociedade, O legado de Tarsila vai muito além da tela e do papel. Sua atuação abriu caminhos para que outras mulheres pudessem ocupar espaços de destaque nas artes e na vida cultural do país. O livro ressalta como a artista desafiou não apenas padrões estéticos, mas também normas sociais, questionando o papel destinado à mulher em sua época. Ao se afirmar como criadora e intelectual, Tarsila serviu de modelo para gerações futuras, e sua influência pode ser percebida tanto no Brasil quanto internacionalmente. O reconhecimento tardio, as dificuldades financeiras enfrentadas na velhice e a forma como foi esquecida por certos círculos reforçam, porém, a necessidade constante de valorizar figuras femininas na história cultural. O estudo de Mary Del Priore resgata não só sua importância artística, mas também a força simbólica de sua presença, mostrando como Tarsila representa a vitalidade, pluralidade e capacidade de reinvenção do Brasil.
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#TarsiladoAmaral #modernismobrasileiro #arteepolítica #mulhernaarte #biografiacultural #históriadoBrasil #MaryDelPriore #Tarsila
Estes são os aprendizados deste livro.
Primeiramente, A formação e os primeiros anos de Tarsila, O início da vida de Tarsila do Amaral, marcada pela influência da família e do contexto rural paulista, é decisivo para compreender sua visão de mundo. Filha de fazendeiros abastados, Tarsila teve acesso a uma educação diferenciada para os padrões da época, o que lhe proporcionou contato com a cultura erudita e ambientes sociais sofisticados. Porém, mais do que isso, a convivência com a paisagem e a vida rural teria forte influência em seu imaginário visual. Desde cedo, Tarsila demonstrou inclinação para as artes, interessando-se pelo desenho e pela pintura. Sua decisão corajosa de ir estudar arte na Europa, especialmente em Paris, foi um ponto de virada não só na sua trajetória pessoal, mas também na história da arte brasileira. O contato com movimentos vanguardistas europeus, como cubismo e fauvismo, despertou nela a vontade de criar uma identidade artística autenticamente brasileira, unindo técnica inovadora e referências de sua terra natal. Estes anos de formação cultivaram tanto seu olhar inovador quanto a ousadia que caracterizaria toda a sua carreira.
Em segundo lugar, O papel de Tarsila no Modernismo Brasileiro, Parte fundamental do Grupo dos Cinco, ao lado de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti e Menotti Del Picchia, Tarsila do Amaral ajudou a consolidar o movimento modernista no Brasil. O Modernismo buscava romper com padrões estéticos tradicionais e valorizar elementos nacionais, incorporando novidades da arte internacional. Tarsila, com seu estilo marcante e uso de cores vibrantes, deu rosto e identidade ao modernismo brasileiro, sendo responsável por obras que hoje são ícones, como Abaporu e Antropofagia. O livro aprofunda como Tarsila rompeu barreiras de gênero e classe, destacando-se num espaço predominantemente masculino e elitista. Sua produção foi marcada pela intenção de representar o Brasil profundo, suas cores, formas e figuras populares, mas sem perder de vista referências universais. O entrelaçamento de sua obra com o contexto social e político da época faz com que sua arte seja também um documento histórico do Brasil em transformação.
Em terceiro lugar, As relações afetivas e as influências pessoais, A vida amorosa de Tarsila, como apresenta Mary Del Priore, teve papel crucial em sua obra e em sua trajetória. Ela viveu amores intensos e controversos, como o casamento com Oswald de Andrade, escritor e ensaísta modernista, cuja relação foi marcada por grande afinidade intelectual e também por turbulências. As trocas criativas entre eles resultaram em parcerias artísticas inovadoras, e o movimento antropofágico, por exemplo, emergiu em grande parte dessa dinâmica afetivo-intelectual. Contudo, esses relacionamentos também trouxeram desafios, sofrimentos e decepções que tiveram reflexos tanto biográficos quanto artísticos. As escolhas e perdas afetivas moldaram sua visão do mundo, seu desejo de emancipação e seu engajamento, especialmente em temas ligados à condição feminina. O livro retrata como Tarsila foi uma mulher à frente de seu tempo, buscando liberdade pessoal, o que era ainda mais significativo numa sociedade marcada pelo conservadorismo.
Em quarto lugar, Arte, política e resistência, Tarsila não foi apenas uma espectadora dos grandes acontecimentos de sua época, mas esteve envolvida em discussões e movimentos políticos. Na década de 1930, ela se aproximou de círculos ligados ao comunismo e engajou-se em causas sociais, inclusive sendo presa e interrogada. Sua obra artística também refletiu preocupações sociais, especialmente após sua imersão na realidade brasileira pós-segunda viagem à União Soviética. O engajamento político da artista revela uma sensibilidade diante das desigualdades sociais e das injustiças, o que se traduziu tanto em sua produção artística quanto em suas ações e palavras. Del Priore expõe como Tarsila equilibrou a criatividade e o ativismo, buscando por meio da arte transformar sua visão de mundo em ferramenta de resistência e expressão, sem nunca perder o refinamento estético. É notável como sua trajetória mostra a arte como espaço de luta e afirmação, inclusive num período em que a repressão política era severa.
Por último, Legado: Tarsila e o papel da mulher na arte e na sociedade, O legado de Tarsila vai muito além da tela e do papel. Sua atuação abriu caminhos para que outras mulheres pudessem ocupar espaços de destaque nas artes e na vida cultural do país. O livro ressalta como a artista desafiou não apenas padrões estéticos, mas também normas sociais, questionando o papel destinado à mulher em sua época. Ao se afirmar como criadora e intelectual, Tarsila serviu de modelo para gerações futuras, e sua influência pode ser percebida tanto no Brasil quanto internacionalmente. O reconhecimento tardio, as dificuldades financeiras enfrentadas na velhice e a forma como foi esquecida por certos círculos reforçam, porém, a necessidade constante de valorizar figuras femininas na história cultural. O estudo de Mary Del Priore resgata não só sua importância artística, mas também a força simbólica de sua presença, mostrando como Tarsila representa a vitalidade, pluralidade e capacidade de reinvenção do Brasil.
